As festas dos calouros na Praça Saturnino de Brito, na semana passada, ainda não foram 100% perfeitas, mas melhoraram muito em relação aos anos anteriores. Pela primeira vez, a prefeitura e a Brigada Militar realmente agiram de forma eficaz, garantindo segurança, limpeza e sossego. Claro que as chuvas ajudaram um pouco, mas mesmo nos dias de tempo bom e em que a praça chegou a abrigar mais de 2 mil pessoas, segundo estimativas da prefeitura, não houve graves incidentes.
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O morador e empresário Everton Barth, que havia obtido ação na Justiça, ficou contente com o resultado. Segundo ele, uma das principais ações foi bloquear o trânsito, o que impediu a presença de carros com som alto no local e garantiu o sossego.
- O barulho dos estudantes incomoda um pouco, mas basta fechar as janelas que fica tranquilo. O problema era dos carros com som alto - afirmou Barth.
Ele diz que ficou surpreso com o fato de que, por volta das 6h, a praça já estava sendo limpa, mas alerta para a falta de banheiros químicos. Segundo ele, apenas seis não são suficientes e, devido à presença dos policiais, os jovens ficaram intimidados a urinar na praça, mas acabaram usando como banheiros garagens de prédios mais distantes.
Órgãos públicos - A prefeitura ficou satisfeita e informa que 79 veículos foram autuados, além de apreendidas armas brancas ao ser evitada uma briga entre jovens.
- A avaliação é positiva. Estas ações se mostraram bastante eficientes: o fechamento das ruas no entorno da Praça Saturnino de Brito, o monitoramento em tempo real, pelas câmeras de vigilância e, principalmente, a fiscalização dos bares, coibindo a venda de bebidas a menores de idade, também proporcionaram sensação de segurança aos participantes do evento - diz o secretário adjunto de Comunicação, Luiz Otávio Prates.
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Já a Brigada Militar acredita que o fato de a UFSM ter feito sua festa no campus, contribuiu para dividir o público em dois locais.
- Não tivemos nenhuma ocorrência de vulto na praça e nos arredores. A avaliação é positiva. Tivemos 30 PMs por noite, com o pelotão a pé e viaturas do 1º RPMon, além do apoio do Batalhão Ambiental e do 2º BOE - diz o subcomandante do 1º Regimento de Polícia Montada (RPMon), capitão Marcus Giovani Mello da Silva.
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